Por Zacarias Martins
Pela Editora da PUC de Goiás, o Frei Luiz Pinheiro Sampaio, que durante certo tempo morou em Caseara, aqui no Tocantins, e hoje se encontra em Goiânia (GO), lançou o livro Poesia do Agreste, com uma seleção especial de poesias, resultado de percepções sensíveis e que valem a pena serem lidas.
Linguagem leve
Ele diz que essa obra ganhou corpo no terreno fértil do poeta e que oferece conteúdo maduro nas imagens em linguagem leve, com expressões sensíveis e valentes, alentadoras e humoradas. “No livro procuro abordar os aspectos relativos às inquietações subjacentes ao jeito de sermos, de vivermos de sentimentos e de pensamentos”, esclarece o autor.
A poesia de Frei Luiz Pinheiro Sampaio é multiforme e irisada, sempre escrita com sentimento, pois sem sentimento, um texto que se pretenda a ser poesia, na verdade, não passará de mero amontoado de palavras que nada nos dizem. Entretanto, aos lermos a produção poética desse religioso poeta (ou vice-versa), lembramo-nos do festejado trovólogo Eno Teodoro Wanke, que certa vez escreveu: — “O poeta é um ser incomum, transformando palavras comuns em magias verbais”. E em tal façanha, Frei Luiz é mestre.
Produção literária
Além de Poesia do Agreste, FreiLuiz Pinheiro Sampaio tem publicado Poesia de Resiliência (2014), Poesia de Insurgências (2016), Poesia de Convergências (2017), Horizontes Franciscanos – Janelas para um mundo novo (2019) e Poesias de Acontecências (2019), todos publicados pela Editora da PUC de Goiás.