O presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), deputado Antônio Andrade (PTB), se posicionou sobre o edital do leilão da BR-153, previsto para acontecer no próximo dia 29 de abril, na Bolsa de Valores de São Paulo.
O edital recebeu várias críticas da comunidade política tocantinense, o principal ponto questionado se refere ao prazo para duplicação do trecho no Estado. Somente em 2041, ou seja, 20 anos após a concessão, a concessionária será obrigada a realizar a duplicação. Enquanto isso, o trecho goiano será duplicado em até dez anos.
Outros problemas identificados no edital são em relação a investimentos na melhoria da rodovia, como na instalação de passarelas, rotatórias, interseções, que vão ocorrer em número muito pequeno se comparado com o Estado vizinho. São duas passarelas no Tocantins e 16 em Goiás. Não está prevista nenhuma rotatória no Tocantins e em Goiás são seis.
O trecho do Estado, que tem quase 180 quilômetros e vai de Aliança a Talismã, dois pontos de pedágio serão instalados e entram em funcionamento em até um ano após a concessão. “Esperamos que pontos do edital sejam revistos, pois entendemos que o maior ganho da concessão é garantir segurança para os usuários por meio da duplicação e alavancar os investimentos na nossa região atraídos pela logística favorável do Estado”, destaca o Presidente da Aleto.
Buscando sensibilizar os envolvidos no processo de concessão, o deputado Antônio Andrade, enviou correspondência ao Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, pedindo a revisão dos pontos destacados e principalmente no prazo da duplicação no Tocantins.