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Salão do Artesanato: Artesãos tocantinenses comercializam mais de R$ 100 mil em produtos e superam vendas de 2023

O Tocantins se destaca mais uma vez com sua participação em feiras nacionais. Desta vez, artesãos e entidades representativas selecionadas em edital lançado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), comercializaram mais de três mil peças durante o 17ª Salão do Artesanato, que ocorreu na última semana em Brasília (DF). Com um total de R$ 122.668,00 em vendas e encomendas, os profissionais fizeram sucesso com compradores locais e internacionais, de países como França, Suíça, Japão e Estados Unidos.

Durante os cinco dias de evento, foram vendidas 2.238 peças, o que totalizou um valor de R$ 65.078,00, além de 1.048 artigos encomendados, que somaram R$ 57.590,00. O saldo geral da feira chegou a R$ 122.668,00, com 3.286 peças comercializadas, superando os números do ano passado, que totalizaram R$ 85.467,00.

O estande do Tocantins levou para o público o trabalho de artesãos e entidades representativas que desenvolvem peças em capim-dourado, argila, sementes, palha e fibra de buriti, entre outras matérias-primas. O artesão Wanderley Carvalho, de Palmas, se demonstrou satisfeito por expor seus produtos. “É a minha primeira vez aqui no Salão do Artesanato e estou muito feliz por representar meu estado. Eu trabalho com cerâmica e ela é bem representativa, porque a gente trata da iconografia regional e da valorização da nossa cultura”, disse.

Para a servidora da Secult e coordenadora do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) no Tocantins, Núbia Cursino, o número de vendas foi além do esperado. “Tivemos vendas e encomendas bem acima, ultrapassando ainda as que tivemos na edição passada da feira. Tivemos um maior movimento de pessoas no nosso estande também”, explicou.  

Segundo o secretário Nacional do Artesanato e do Microempreendor Individual, Milton Coelho, que visitou o estande do estado durante a programação, o artesanato brasileiro representa 3% do PIB nacional e movimenta mais de 250 mil artesãos. “Isso significa a cultura e a identidade brasileira. O capim-dourado, por exemplo, abre portas, porque já atingiu o mercado nacional e o mercado internacional”, disse.

Dentre os profissionais presentes na feira, a artesã Elisângela Ribeiro Manso, da cooperativa Xambiart, de Xambioá (TO), comentou que as feiras de artesanato são necessárias para os trabalhadores do setor. “Estar nessa feita é muito importante para nós artesãos, não só para vender, mas também para captar contatos e mostrar nossos produtos”, finalizou.

Próxima feira

O Governo do Tocantins, por intermédio da Secretaria da Cultura (Secult), tornou público na última sexta-feira, 10, o edital de chamamento público referente a seleção de artesãos e entidades representativas que desejam participar da 24ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte). Conhecida internacionalmente e considerada a maior da América Latina no segmento, a Fenearte acontecerá entre os dias 3 e 14 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.

Durante os cinco dias de evento, foram vendidas 2.238 peças, o que totalizou um valor de R$ 65.078,00, além de 1.048 artigos encomendados, que somaram R$ 57.590,00 – – Foto: Kadu Souza/Governo do Tocantins 

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