No próximo final de semana será a vez das praias de Caseara, Peixe e Araguacema receberem as orientações do projeto, sobre destinação adequada do lixo produzido, para preservação das belezas naturais locais
Cleide Veloso/Governo do Tocantins
O projeto Praia Consciente segue, no próximo final de semana, 23 e 24 de julho, para as praias dos municípios de Caseara, Peixe e Araguacema, no Tocantins. As equipes do projeto percorrem os atrativos com grande fluxo de visitação, em 15 municípios, na ‘Temporada de Praia 2022’. O Praia Consciente tem o objetivo de promover a sensibilização dos frequentadores, visitantes, turistas, comerciantes e condutores de embarcação, sobre o acondicionamento e a destinação adequada do lixo produzido, para preservação e limpeza da água, da faixa de areia e da natureza ao longo do trecho de acesso dessas belezas naturais locais.
Todo ano, a estimativa de público nos atrativos turísticos do Estado é crescente. No último fim de semana, dias (16) e (17), o Praia Consciente esteve na Praia Rio Sono de Pedro Afonso, que na temporada, soma uma estimativa média de público de até 100 mil pessoas. A equipe também passou pela Praia da Raposa, em Tupiratins, que tem essa estimativa em torno de 30 mil pessoas. E visitou ainda, a Praia da Orla, no município de Itacajá, onde são esperados por temporada, uma média de 15 mil turistas.
As ações conjuntas do projeto tiveram início no final de semana anterior, no sábado (9), na praia da Graciosa, em Palmas. No dia seguinte, as equipes visitaram as praias de Mirassol, Funil e Paredão, em Miracema; e a Praia do Segredo, em Lajeado. De acordo com o projeto, nesta temporada, serão visitadas ainda, as praias dos municípios de Peixe, Xambioá, Tocantinópolis, Caseara, Araguacema, Tocantínia, Araguatins, Porto Nacional e Itaguatins.
A secretária Executiva, Karynne Sotero, considera a participação do público, uma importante contribuição. “Com o projeto Praia Consciente, o Tocantins busca promover a sensibilização do público das praias, comerciantes e condutores de embarcações, que o acondicionamento e destinação adequada do lixo produzido nestes locais é uma importante contribuição, para garantia da preservação dessas belezas naturais e da oportunidade de outros visitantes, da geração atual e futura, desfrutar dos benefícios do meio ambiente e de praias limpas. Podemos evitar a poluição da água, a contaminação do solo e o impacto na natureza, causados pelo descarte inadequado dos resíduos gerados, durante uma temporada de praia”, afirma Karynne Sotero.
A diretora de Educação Ambiental para Sustentabilidade da Semarh, Erliette Gadotti, menciona o esforço do projeto, para evitar que centenas e toneladas de lixo cheguem às praias. “No mundo inteiro, iniciativas coletam lixo nas águas e areia das praias e registram toneladas de resíduos recolhidos. No Tocantins, o Estado, municípios e pequenos grupos da população, unem esforços todo ano, para retirar centenas de quilos de materiais diversos, desses locais. Em 2019, uma dessas iniciativas contabilizou 12 toneladas de lixo e identificou 10 responsáveis por restos de acampamentos e resíduos deixados em cinco praias dos rios Araguaia e do Coco. O Praia Consciente busca prevenir, com orientação de boas práticas, que o lixo produzido nas praias, continue tendo o mesmo destino”, recorda Erliette Gadotti.
Com as férias escolares, o mês de julho é considerado o período de alta temporada nas praias do Tocantins. Nesse intervalo ocorre um grande fluxo de visitantes nesses pontos turísticos, que buscam descanso, diversão, lazer, que gera emprego e renda, reunindo além do público local, turistas de outras regiões do Estado e do país, nas belezas naturais das praias tocantinenses.
Praia Acessível
O Praia Acessível é um projeto que disponibiliza Cadeiras Anfíbias aos visitantes cadeirantes, para promover acessibilidade à água, também é desenvolvido junto com o Praia Consciente.
Na Praia da Graciosa, o mestre de obras, Roberto Carlos Vieira, contou que veio de Goiás para o Tocantins há muitos anos. Em um momento de sua vida sofreu um acidente, perdeu a mobilidade das pernas. Na cadeira flutuante, Roberto Vieira disse se sentir confortável, seguro e com vontade de voltar a frequentar a praia.
A Semarh vai comunicar às secretarias municipais de Meio Ambiente, a data que a cadeira flutuante estará disponível, nas respectivas praias.